Em nome do Partido Socialista o deputado municipal e presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho, analisou a informação escrita apresentada pelo presidente da autarquia.
Na sua intervenção o deputado municipal começou por lamentar a cumplicidade do atual executivo, no que considera ser um saneamento político na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O comunicado divulgado pela Câmara de Lisboa, denuncia “incapacidade” de atuação da Santa Casa da Misericórdia na área social, o que se considera incoerente e injusto.

A SCML tem sido um parceiro fundamental em muitas iniciativas e programas da Câmara Municipal, como ficou demonstrado no apoio incondicional no período da pandemia ou recentemente na colaboração com o Plano de Saúde 65+.
Por outro lado, a Vereadora Sofia Athayde, nunca manifestou aos parceiros sociais o desagrado perante o trabalho da SCML e prova disso é a informação escrita da CML que hoje apreciamos, e que revela, trabalho feito na área social com o apoio da Santa Casa, reforçou o deputado socialista. Sobre esta situação, Miguel Coelho anunciou que a irá ser solicitado pelo Partido Socialista uma audição a Sérgio Cintra, o administrador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, agora destituído e a vereadora Sofia Athayde, com o pelouro dos direitos sociais, para que possam clarificar, em sede de Comissão, a incapacidade de resposta por parte da Santa Casa.

Sobre a gestão da cidade, o deputado realçou o descontentamento generalizado dos lisboetas perante o estado da cidade, que se tem degradado com o acumular de lixo na rua, com o ruído, as obras nos passeios para instalação de novos abrigos de autocarros, o trânsito caótico e a falta de um Plano de Mobilidade consistente (pedonal, ciclável ou para o tráfego automóvel) ou parques de estacionamento.

Não há estratégia para a cidade e “Nenhuma das promessas foi cumprida, desde a Quinta Circular imaginária do Presidente Carlos Moedas, até à reestruturação da célebre ciclovia da Almirante Reis”, sublinhou o deputado.

Na área da habitação, Miguel Coelho questionou o executivo sobre a previsão de novas construções para arrendamento digno. O aumento de tendas na cidade, remete-nos para um parque de campismo a céu aberto e é indicador da falta de resposta da autarquia para a situação dos sem abrigo.

Estes foram alguns dos problemas identificados e claramente expostos pelo deputado Miguel Coelho, ilustrados por um conjunto de imagens que confirmam o estado a que chegou a cidade de Lisboa e que “nunca imaginámos que chegaríamos a isto”.

Assista na integra à intervenção do deputado municipal Miguel Coelho.

Assembleia Municipal, 7 de maio de 2024

 

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