Reunida em plenário, a Assembleia Municipal de Lisboa apreciou hoje, dia 7 de dezembro, o Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano (GOP) para o período 2023-2027. Um orçamento que contará com uma elevada receita proveniente do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência, preparado e negociado pelo Governo.
Receita essa que será aplicada em projetos ainda desconhecidos, apesar de reiteradamente o PS ter solicitado informação sobre que medidas irão ser financiadas pelo PRR e qual o montante envolvido, como sublinhou o deputado municipal do Partido Socialista (PS) Hugo Lobo. Na sua intervenção, o deputado socialista manifestou também a sua estranheza com a adoção de algumas medidas implementadas pelo PS em executivos anteriores e que mereceram críticas dos ‘velhos tempos’, referindo-se à aplicação de taxas.
Para Hugo Lobo existem, por isso, muitos motivos de inquietação perante os documentos em análise”. As GOP e Orçamento não respondem aos problemas efetivos da cidade e dos lisboetas, como a habitação, mobilidade, educação ou políticas sociais.
“O aumento do endividamento da CARRIS, associado ao estado de degradação crescente do serviço prestado, a ausência de informação quanto ao chamado LIOS, projeto decisivo para a melhoria das condições de mobilidade dos residentes na parte Ocidental da cidade, a suspensão e indefinição de diversos projetos na área da habitação como o designado PRA (Programa Renda Acessível) do Restelo, a falta de investimentos nos centros intergeracionais da Ajuda/ da Álvaro Pais e do Bairro da Liberdade ou a redução da dotação do Fundo de Emergência Social”, são algumas das preocupações concretas manifestadas pelo deputado Hugo Lobo.
Também em matéria de higiene urbana, é notória uma degradação da limpeza da cidade, o reduzido investimento na manutenção do parque escolar, o fim das Olisipíadas ou a metaforização do Teatro em cada Bairro, são outras inquietações assinaladas pelo deputado municipal.
Para o Partido Socialista estamos perante um orçamento onde falta investimento em muitas áreas e um orçamento sem visão estratégia para o futuro da cidade e dos lisboetas.
Assista à intervenção do deputado municipal do Partido Socialista, Hugo Lobo.
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