Na reunião plenária da Assembleia Municipal de Lisboa, realizada a 15 de dezembro, o deputado municipal do Partido Socialista (PS), Manuel Portugal Lage, clarificou alguns equívocos que ainda persistem, sobre o Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL). O líder da bancada socialista recordou em plenário que a suspensão do PGDL em 2008 se deveu à falta de verbas, consequência do excessivo endividamento global da autarquia, herdado pelo PS do anterior executivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Só no ano de 2015 e já com as finanças da autarquia estabilizadas, o executivo Socialista conseguiu aprovar o PGDL, desta vez um Plano com uma perspetiva temporal muito alargada e não para 10 anos como o anterior plano previa, esclareceu. Até 2021 os executivos do PS na CML construíram bacias de retenção, um microtunel e descarregadores, obras que permitiram dar início à mitigação da problemática das cheias na cidade Lisboa.
Foram também realizados os necessários concursos públicos, efetuadas adjudicações e obtidos os respetivos vistos do Tribunal de Contas, pertencendo agora ao executivo dos Novos Tempos continuar e concluir esta obra importante para a cidade de Lisboa, reforçou ainda Manuel Portugal Lage.

A tragédia ocorrida durante a última semana na cidade de Lisboa, provocada pelas fortes chuvas, também foi abordada pelo deputado municipal. O deputado municipal considerou ainda que o atual executivo falhou na falta de prevenção e coordenação na tomada de decisão.
Contrariamente ao que afirmam, nem tudo correu bem e muito mais podia ter sido feito. Não basta ouvir as previsões meteorológicas, há que antecipar cenários e adotar os respetivos planos, concertar ações e trabalhar em articulação com as autoridades e com as juntas de freguesias, disse o líder do Grupo Municipal do PS.

Para Manuel Portugal Lage é preciso acima de tudo prevenir e preparar a cidade, para que esta situação não se repita. Perante os elevados estragos e prejuízos, é preciso que o governo da cidade cuide dos lisboetas, das suas habitações, dos comerciantes, através da rápida atribuição de apoios.
Lisboa tem de voltar a ser uma cidade onde todos se sintam protegidos, acompanhados e seguros.

Assista à intervenção do deputado Manuel Portugal Lage.

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